APIAM
09
Newsletter
29/07/2013
 

Breves

 
    • AGREGAÇÃO DO PROFESSOR MARTINS DE CARVALHO


    • É com enorme prazer que a APIAM felicita o Professor José Martins de Carvalho pela passagem a Professor Coordenador com Agregação (Título de Agregado em Geociências - Recursos Hídricos e Geotérmicos), através de Provas Públicas prestadas na Universidade de Aveiro, nos dias 4 e 5 de Julho.

      O Professor Martins de Carvalho, membro da Comissão Técnica Científica da APIAM, é Hidrogeólogo profissional,  e consultor / sócio-gerente da empresa TAHR. É também Professor Convidado, regente da disciplina Hidrogeologia e Captações no Departamento da Engenharia Geotécnica do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) do Instituto Politécnico do Porto; investigador do GEOBIOTEC (Universidade de Aveiro)

      Foi o primeiro geólogo português, em 1998, a quem foi atribuido o título profissional de «Eurogeólogo» (Eurogeol), da Federação Europeia de Geólogos. Em 2000 foi-lhe atribuido na Africa do Sul, o título «Millenium Hidrogeologist» pela «International Association of Hidrogeologists» (IAH).

      É sócio correspondente da Ordem dos Engenheiros, membro da Associação Portuguesa de Geólogos e membro da International Association of Hidrogeologists.


    • FIPA, UMA AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE


    • Realizou-se no passado dia 4 de Junho, em Lisboa, a IV Conferência para a Competitividade, promovida pela FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, este ano sobre o mote “O papel da indústria agro-alimentar no relançamento da economia”.

      A sessão de abertura da Conferência contou com a participação da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, do Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, e do Presidente da FIPA, Jorge Henriques.

      Neste âmbito o Presidente da FIPA, apontou cinco áreas prioritárias de intervenção para alavancar o crescimento das empresas do sector alimentar e tornar a economia mais competitiva:

      1. Minimizar os desequilíbrios da cadeia de valor

      Tendo em conta o desequilíbrio que caracteriza as relações negociais entre fornecedores e operadores da distribuição alimentar defender no processo de revisão do quadro legal em curso a nulidade das práticas comerciais abusivas, não podendo as mesmas ser afastadas por acordo prévio escrito entre as partes, independentemente da dimensão dos agentes económicos envolvidos.

      2. Não Discriminação das Marcas

      Criar um enquadramento legal que impeça um agente económico de discriminar, sem razão objectiva, entre produtos de diferentes marcas, do fornecedor e/ou do distribuidor, pertencentes à mesma categoria de bens, nomeadamente no que respeita à margem relativa de comercialização aplicada e ao espaço de venda, meios e mancha de comunicação disponibilizados e respectivas condições, para prestações equivalentes

      3. Competitividade Fiscal

      Concretizar um sistema fiscal mais justo que promova o crescimento da indústria nacional e que seja atractivo do investimento externo, em particular no que respeita ao IVA alimentar, hoje fortemente desequilibrado face à vizinha Espanha.

      4. Internacionalização

      Defender a criação de um fundo único de apoio ao sector, que contribua para capacitar as  empresas, independentemente da sua dimensão, desde que tenham reais condições para aumentar as exportações, através do incentivo às actividades de promoção, como desenvolvimento de marcas internacionais, estudos de mercado, presença em feiras, comunicação, promoção, publicidade.

      5. Processos de Inovação

      Criar incentivos aos investimentos tecnológicos que tenham impacto directo e indirecto no emprego, na capacidade de inovação e na sustentabilidade (económica, ambiental e social).


      O evento abordou as seguintes temáticas:

      - Consolidação orçamental e a queda da procura - Como redinamizar o mercado interno?
      (Augusto Mateus – Presidente da Augusto Mateus & Associados; António Casanova – CEO da Unilever Jerónimo Martins; Mário Pereira Gonçalves – Presidente da AHRESP; António Rosseau – Presidente do Fórum do Consumo)

      - Como garantir o sucesso e a sustentabilidade da internacionalização?
      (Nuno Vieira e Brito – Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar; Pedro Cruz – CEO da Gallo Woldwide; Duarte Pinto – CEO da Sumol + Compal; Martin Stilwell – Presidente da Associação dos Industriais de Tomate)

      - Conclusões e perspectiva do sector
      (Nuno Caldas Netto – Partner da Deloitte)


    • CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE APIAM - ACTUALIZAÇÃO


    • No corrente mês de Abril a Comissão Europeia publicou as traduções do Guia de Boas Práticas de Higiene para as Águas Engarrafadas na Europa, apresentado pela Associação europeia de águas engarrafadas (EFBW),  para 20 idiomas, incluindo português.

      O Guia da EFBW é composto por um conjunto detalhado de recomendações para boas práticas de fabricação e tem como objectivo ajudar os produtores de água engarrafada a continuar a implementar as rigorosas exigências de segurança alimentar exigidas a nível europeu e internacional. As medidas preventivas e pontos críticos de controle são descritas para cada fase da produção de água mineral natural e de nascente, desde a gestão dos recursos hídricos e protecção de áreas de captação até à distribuição.

      A Comissão Técnica Científica (CTC) da APIAM, reunida no passado dia 12 de Julho, analisou e considerou que o Código de Boas Práticas de Higiene e Guia Prático de Aplicação do HACCP para a Indústria de Águas Minerais Naturais e de Águas de Nascente”, adoptado pela APIAM e homologado pelas autoridades portuguesas competentes, em 2007, contempla, em geral, todos os aspectos tratados no Código Europeu.

      Todavia, a CTC considerou que se justifica a actualização de algumas referências (designadamente ao nível normativo) e a ponderação da inclusão no âmbito do Código, de águas engarrafadas diferentes das águas minerais naturais / águas de nascente.

      Na reunião da CTC,  agendada para o próximo mês de Outubro, será aprovada uma versão final do documento APIAM.
Águas Minerais e de Nascente de Portugal
Av. Miguel Bombarda, nº 110, 2º Dto, 1050-167 Lisboa · Tel: +351 217940574 / 75 · Fax: +351 217938233 · Email: geral@apiam.pt