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Outubro 2011
 

QUALIDADE

ÁGUA MINERAL NATURAL RECURSO EXCEPCIONAL

 

Uma água mineral natural têm características próprias que lhe confere uma identidade única. Distingue-se de outras águas:
- Pela sua pureza original;
- Por ser de origem subterrânea, o que lhe dá a segurança de protecção contra contaminações, e os seus ciclos de filtração natural, pelas camadas rochosas que atravessam, são longos e de eficácia comprovada;
- Por ser submetida a dois anos de testes rigorosos, antes de poderem ser classificadas como minerais, dado que é preciso provar que os aquíferos donde provêm estão isentos de poluição e estão em locais protegidos de ameaças poluidoras. Reconhecendo este facto, o próprio Estado Português colabora com as empresas engarrafadoras e garante a protecção das zonas de recarga dos aquíferos (perímetros de protecção); - Não é condição necessária, mas, geralmente, a sua origem está associada a Termas;
- Por da sua regular ingestão, poderem, eventualmente, resultar efeitos favoráveis para a saúde, o que não se pode dizer das águas da torneira.  

Assim, nem todas as águas podem ter a designação água mineral natural, dado que podem necessitar de ser tratadas para poderem ser potáveis. Com efeito, as AMN têm a garantia de estar isentas de quaisquer tratamentos químicos ou aditivos. Estes, mesmo presentes em quantidades residuais, não contribuem para um bom estado de saúde, podendo até ser prejudiciais, em termos de consumo a longo prazo.  

Outra garantia relevante é a de que as suas características são estáveis e permanentes ao longo dos tempos. Isto significa que seguramente a água mineral natural que se ingerir hoje, tem as mesmas características, seja de sabor, seja a composição físico-química ou outros indicadores de qualidade, que aquela que os nossos avós beberam. Assim, a qualidade e segurança destas águas tem sido comprovada ao longo de várias gerações (o que não acontece em águas cuja composição seja mais variável).  

O consumo das águas minerais é perfeitamente seguro, dado que as empresas engarrafadoras possuem implementados Sistemas de Segurança Alimentar HACCP. A este dado, acresce o controlo da qualidade interno e oficial a que estão submetidas, muito mais rigoroso e frequente que o das águas não engarrafadas.

Actualmente, as embalagens são previamente submetidas a ensaios em laboratórios independentes, que garantem que os plásticos utilizados não transmitem resíduos indesejáveis. Estes plásticos, de pureza comprovada, são 100 % recicláveis e constituem um sistema seguro e higiénico para protecção do produto água.

Há, actualmente, inúmeros médicos, incluíndo pediatras, que recomendam as águas minerais naturais por haver uma garantia de estabilidade química e microbiológica, podendo controlar com rigor a ingestão de minerais.  

As águas vulgarmente designadas por “Água da Torneira” ou águas purificadas, podem provir de inúmeras origens, geralmente águas superficiais, que têm de ser tratadas e desinfectadas; podem conter alguns resíduos ou sub-produtos químicos e, inclusivamente, vestígios de produtos farmacêuticos indesejáveis. Para garantir uma segurança bacteriológica nas zonas distantes da estação de tratamento, muitas vezes, na rede, encontram-se valores de desinfectantes exagerados, muito acima do necessário e seguro. Noutras situações, são detectadas contaminações e roturas pelo pouco seguro (e por vezes prejudicial) sistema de abastecimento. Estes tratamentos podem transmitir, também, paladar desagradável.  
Existem estudos actuais de entidades idóneas e independentes, que indicam que poderá haver resíduos de tratamentos causadoras de efeitos negativos para a saúde, nomeadamente problemas com ingestão de hormonas e antibióticos, que não são eliminados pelos purificadores ou desinfectantes.

Miguel Carvalho
Águas Minerais e de Nascente de Portugal
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