A EFBW (European Federation of Bottled Waters) e a APIAM (Associação Portuguesa dos Industriais de Água Mineral Natural e de Nascente) congratulam-se com a recente revisão, no âmbito da 34ª sessão do Codex Alimentarius (FAO/ OMS), realizada na Suíça entre 4 e 9 de Julho, da norma recomendada para boas práticas de higiene na captação, processamento e comercialização de águas minerais naturais.
Depois da norma adoptada em 1985 esta revisão representa mais um importante passo na valorização das águas minerais naturais ao consolidar, reforçar e elevar os padrões e as práticas de qualidade exigidas, designadamente, ao incorporar os princípios e as orientações decorrentes do Guia internacional HACCP (Sistema de Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos).
Esta revisão irá, sobretudo, representar um instrumento que fornece orientações úteis tendo em vista o objectivo de contribuir para o alinhamento ao nível mundial das melhores práticas de higiene aplicáveis às águas minerais, uma vez que, no essencial, estas práticas já se encontram consagradas nos países da União Europeia e em Portugal.
A norma Codex da FAO/OMS reconhece as especificidades das águas minerais naturais, em especial, a sua pureza original, origem subterrânea e integridade microbiológica. Além disso, define condições rigorosas para garantir a segurança do consumidor e estabelece requisitos rigorosos para garantir que as águas minerais naturais conservam a sua pureza original na captação.
Por definição «tanto as águas minerais naturais quanto as águas de nascente engarrafadas são produtos que se caracterizam pela pureza original e pela origem subterrânea, que lhes garantiu a protecção de agressões externas. Ambos os tipos de água abrangem produtos microbiologicamente sãos, isentos de qualquer tipo de tratamento químico, que devem ser protegidos da captação até ao momento em que chegam ao consumidor final» disse Annick Moreau, presidente do Grupo técnico para a Qualidade da EFBW (European Federation of Bottled Water).
As exigências adicionais introduzidas na norma codex, pretendem garantir que essa protecção seja conseguida desde a captação à distribuição, procurando evitar qualquer risco de contaminação. Novas orientações sobre critérios microbiológicos foram igualmente introduzidas.
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