APIAM
05
Newsletter
Julho 2012
 

EDITORIAL

BEM VINDOS

 
Nesta Newsletter assinalamos as eleições na APIAM e destacamos uma entrevista com novo presidente da associação, a abordar a crise e a marcar a agenda associativa para 2012.

Nessa entrevista o presidente da APIAM, apesar do contexto de forte contracção da procura e de desfavorável enquadramento fiscal, foca a atenção na preocupação de valorizar, de forma consistente e determinada, as águas minerais naturais e as águas de nascente, como produtos de excelência na economia nacional, evidenciando ideias fundamentais para a actividade: diferenciação, sustentabilidade e contribuição para economia do país e para a geração de emprego.

Com efeito, não pode haver confusão, as águas minerais naturais e de nascente engarrafadas são produtos de elevada qualidade, rigorosamente controlados e regulados, identificados na origem, que chegam ao consumidor na sua pureza original, protegida de toda e qualquer contaminação. Proporciona-se ao consumidor a opção por uma bebida saudável e natural e uma ampla variedade de escolha, alicerçada na diversidade geológica do pais e na riqueza das águas naturais portuguesas.

Por vezes, nos últimos anos, a água engarrafada, sobretudo em resultado de «modas» importadas, tornou-se um alvo fácil e popular. Esta realidade é particularmente surpreendente quando em Portugal a quase totalidade das águas engarrafadas presentes no mercado são águas minerais naturais e de nascente. E, quando 99% dessas águas são de origem nacional. Esqueceram-se diferenças entre águas naturais e as demais aguas comuns, passou-se informação incorrecta às populações e ao consumidor, ignoraram-se esforços da indústria no sentido de proteger e preservar o ambiente no respeito pelos ciclos da natureza, pela renovação natural dos recursos e pela promoção da defesa dos aquíferos, em colaboração com as autoridades oficiais de tutela e, muitas vezes, em parceria com as comunidades locais.

Para além disso, subestimou-se que todas as embalagens usadas pela indústria da água engarrafada, em vidro ou em plástico PET, são 100% recicláveis, valorizadas no contexto de um sistema de gestão de embalagens e de resíduos de embalagem para o qual as empresas contribuem financeiramente. Um sistema liderado pela Sociedade Ponto Verde, uma iniciativa inédita da sociedade civil, a comemorar 15 anos de actividade, com uma folha de serviços impecável na promoção da sustentabilidade ambiental.

E por fim é sempre importante lembrar que esta indústria conta. Conta como industria que cria riqueza. Conta para assegurar mais de 10 000 postos de trabalho, a jusante e a montante da actividade. Conta com uma parcela importante desse emprego fixada em regiões do interior do país, onde as unidades industriais de engarrafamento têm de estar localizadas devido à proximidade dos recursos.
Águas Minerais e de Nascente de Portugal
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