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Julho 2017

No final do 1º semestre de 2017 assinalamos que o mercado nacional das águas minerais naturais e de nascente teve uma evolução positiva de cerca de 12%, o que confirma que as preocupações de saúde e bem-estar estão cada vez mais presentes nas opções dos consumidores portugueses.

Para a APIAM a ingestão de água mineral natural e de nascente deve ser valorizada. É uma prática com benefícios de saúde comprovadamente verificados. Por isso, a APIAM não compreende que no âmbito de uma iniciativa da Direcção Geral de Saúde - associada às comemorações do Dia Nacional e Europeu de Luta Contra a Obesidade - tenha sido lançada uma campanha para promover a ingestão de água pública, subalternizando a opção da água engarrafada e ignorando que as águas engarrafadas (99% são águas minerais naturais e de nascente portuguesas), representam uma excelente opção de hidratação saudável através da ingestão de águas que são 100% naturais (sem tratamentos químicos), de origem protegida, identificada e que apresentam pureza original.

Noutro plano, associado às questões de sustentabilidade e às preocupação ambientais que estão no centro da estratégia desta indústria e porque para o sector é essencial assegurar os meios para que os resíduos das embalagens sejam separados, recolhidos e encaminhados, para a APIAM é importante registar as evoluções recentes havidas na Sociedade Ponto Verde, em particular a eleição de novo Presidente, o Professor António Nogueira Leite, que marca o início de um novo ciclo da SPV, em competição com a Novo Verde.

Uma nota final para sublinhar, a propósito da tragédia dos incêndios que ocorreram no centro do país, o papel de responsabilidade social das empresas e marcas do sector das águas minerais e de nascente engarrafadas que de forma pronta e massiva responderam ao apelo de solidariedade de apoiar as populações, os bombeiros e todos os operacionais da protecção civil que estiveram no terreno.
 
Nuno Pinto de Magalhães
Presidente da APIAM

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) celebra em 2017, os seus 30 anos. 

A APIAM, fundadora da FIPA, associa-se às celebrações e realça o trabalho que tem sido desenvolvido pela federação na defesa e promoção da industria alimentar portuguesa  junto da sociedade portuguesa, dos decisores políticos e de muitos parceiros, contribuindo de forma construtiva e determinante para a construção do futuro do sector.

Para a assinalar o aniversário, a FIPA concretizou a ambição de debater os principais desafios para a construção do futuro da indústria, com a realização do 6º Congresso da Indústria Portuguesa Agro-alimentar “Criar Valor, Construir o Futuro”, que contou com o alto patrocínio e a presença do Presidente da República na sessão de encerramento.

Nesta ocasião, a FIPA pelos serviços prestados ao sector e ao país  foi condecorada pelo governo, tendo o seu Presidente, Jorge Henriques,  recebido a condecoração pelas mãos do Ministro da Agricultura, em representação do Primeiro Ministro.  

António Nogueira Leite é o novo presidente do Conselho de Administração da Sociedade Ponto Verde (SPV), entidade que gere a reciclagem dos resíduos de embalagens.

Em declarações à Comunicação Social, Nogueira Leite explica “A minha função é reposicionar a sociedade num momento em que há uma nova licença na sequência de mais de 20 anos de atividade“. Referiu que ainda “é cedo para referir as prioridades. O próximo passo será apresentar-se junto dos stakeholders que fazem parte da Sociedade Ponto Verde”.

Hoje, «num tempo em que se defende e promove a necessidade de dietas alimentares mais naturais, reduzindo aditivos e químicos»; «num tempo em que  muitos de nós  andam  preocupados com a desertificação  do interior e o abandono a que estão votadas as suas  gentes»; «num tempo  em que o país procura identificar e gerir adequada e sustentadamente os escassos recursos naturais que detém, parece, por vezes, que alguns querem  ignorar ou minimizar a opção das águas minerais naturais engarrafadas, uma riqueza dos portugueses», sublinha o Presidente da APIAM, Nuno Pinto de Magalhães, num artigo publicado e divulgado pela imagens de Marca que vale a pena lembrar.

Sublinhando, que 99% das águas engarrafadas presentes no mercado são águas minerais naturais e águas de nascente de origem nacional, o Presidente da APIAM salienta «contribuem para valorizar recursos naturais que são de todos os portugueses, permitem acrescentar riqueza e mais-valias à economia nacional e das regiões onde se encontram e as suas características únicas e especificas asseguram ao consumidor uma excelente opção de hidratação saudável através da ingestão de águas que são 100% naturais»

Tendo em conta dúvidas suscitadas a APIAM têm chamado a atenção dos associados para regras em vigor na União Europeia que proíbem alegações de saúde que não estejam autorizadas em conformidade com o regulamento sobre as alegações nutricionais e de saúde, designadamente, as alegações de saúde que se referem ao papel de um nutriente ou de outra substância no que respeita à redução de riscos de doença.

Destacamos que para as águas foram aprovadas pelo Regulamento (CE) nº 432/2012 duas alegações de saúde:

- A água contribui para a manutenção de funções físicas e cognitivas normais

- A água contribui para a manutenção da regulação normal da temperatura corporal

Estas alegações foram aprovadas tendo em conta o parecer da Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) – “Scientific Opinion on the substantiation of health claims related to water”.

Conheça os dados mais actuais sobre as vendas de águas minerais naturais e águas de nascente engarrafadas no primeiro semestre de 2017, a sua evolução comparativa em relação ao ano anterior, assim como, a evolução das exportações.

Incompreensivelmente, em 2016, as “águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico” foram excluídas do âmbito da redução da taxa de IVA aplicável aos serviços de alimentação e bebidas de 23% para 13%.

Em Março deste ano a Autoridade Francesa de Segurança Alimentar  (ANSES) identificou riscos associados aos filtros (jarros), designadamente, através de substâncias indesejáveis encontradas nas águas filtradas e a deterioração da qualidade microbiológica.

Em muitos países da União Europeia, entre os quais Portugal, a água filtrada é vendida e servida em garrafas ou jarros de design sofisticado, sendo frequentemente acompanhada por pouca ou nenhuma informação acerca da sua origem e das suas características.

A propósito do lançamento da garrafa  Siza  e da parceria entre a Associação dos Hotéis de Portugal  e a EPAL  no âmbito de uma campanha a promover Lisboa como destino sustentável, a APIAM tomou posição   pelo seu Presidente, Nuno Pinto de Magalhães,  que expressou   estranheza e perplexidade pelas mensagens difundidas pela AHP  a afectar, ainda que subliminarmente, a reputação   do sector das   águas minerais naturais e de nascente portuguesas.